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O Chef sai da cozinha

por | ago 16, 2017 | Band, Colunistas, TV

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Por longos anos o “chef” foi visto apenas como “alguém que se vira bem com as panelas”.

Quando era mais competente abria um restaurante e tinha certo sucesso. As coisas estão mudando, e rapidamente.

Hoje já temos chefs que são estrelas, que casam-se com estrelas globais (Olivier Anquier), que são atração em encontros sociais. Isto é realidade no Brasil e mais ainda, lá fora.

Grandes chefs da atualidade como Troigros, Ducasse, Adrià, Bocuse, Alex ATALA, são personalidades em qualquer parte do mundo onde venham a se apresentar, de Nova York a Dubai, de Tokyo à Lyon.

O “chef” do século XXI tende a ser um personagem que, após muitos anos de aprendizado, de trabalho árduo, se transforma em senhor do tempo, que entende de logística, que é um primor em gestão, de pessoas, de produtos, de suprimentos, e, “cerise sur le gateau” é um artista.

A gastronomia no século XXI transformou-se finalmente em uma arte no sentido mais amplo da palavra: o trabalho do chef de hoje não basta ser bom, saboroso, precisa ser bonito. Bonito como uma estátua de Michelle Ângelo, engenhoso como uma obra de G. Eiffel ou sensível como uma pintura de Monet.

Recentemente inauguramos o IFBG – Instituto Franco-Brasileiro de Gastronomia em Campinas onde três valores são os pilares de nosso projeto: INTEGRIDADE, COMPROMETIMENTO E INOVAÇÃO.

Em destaque a Inovação que buscamos com nossas viagens gastronômicas, duas por ano, em salões internacionais, como EUROPAIN, SIAL, DU CHOCOLAT, além das parcerias com as mais renomadas instituições de ensino da gastronomia como o L’atelier des Chefs, Le Cordon Bleu ou Les Compagnons du Devoir, todos da França.

60 pessoas já fizeram parte da criação deste conceito ao partirem conosco para a França em 2012 e 2013, no interior das cozinhas das melhores escolas da atualidade, no continente europeu, como o L’atelier des Chefs em Paris ou o exclusivo Institut Paul Bocuse em Lyon, aquele mesmo do Chef do Século, eleito pela American Culinary School do Estados Unidos.

Como já aconteceu com os grandes aventureiros da era moderna, Amyr Klink, por exemplo, ou de personagens de sucesso como Bernardinho, estrelas incontestáveis em suas especializações, estamos vendo cada vez mais, Grandes Chefs, saindo de suas cozinhas para, em palestras, colóquios e programas de televisão, levar às pessoas a história fantástica de suas descobertas em viagens gastronômicas, dentro e fora das cozinhas, pelo mundo afora.

Um curso de Gastronomia de 3 anos no Paul Bocuse, tem o custo de um MBA nas melhores escolas de Gestão dos Estados Unidos, mais de 50 mil euros.
O chef, o Grande Chef, nos dias atuais, não cabe mais somente dentro da cozinha, as pessoas, a sociedade, o querem no salão nobre, nas suas rodas, para aprender com a sua dedicação, com a sua expertise, com o seu “savoir faire“; afinal ele tem o dom, ele tem a magia de transformar produtos em sabores, com novos perfumes e infinitas combinações de essências e aromas.

Que o diga a jovem, Elisa Fernandes, nossa parceira e a quem ajudamos a preparar a sua viagem gastronômica para Paris, visando continuar a sua formação para se tornar uma grande Chef, com seus mais de cento e cinquenta mil seguidores no Instagram, graças à sua performance no 1º Reality Show de Gastronomia da TV aberta brasileira!

O chef vai ter que sair da cozinha, incontestavelmente.


Wenceslau Avila

WENCESLAU AVILA

Gerente de Qualidade no Instituto Franco-Brasileiro de Gastronomia. Instituto de alta gastronomia com padrão internacional em Campinas/SP.

1 Comentário

  1. Acho particularmente que tem muita gente querendo ser um grande Chef mais se esquecendo que antes disso precisa ser um grande cozinheiro. Viver cozinhando por muitas horas e muitos anos antes de se entitularem Chefs.

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