Esqueça o sanduíche gelado e aquela opção espartana de refrigerante ou suco ou água. O serviço de bordo no Brasil vem se alinhando ao que é oferecido em mercados mais maduros, como o europeu e o americano: a oportunidade de o passageiro escolher o que beber e comer dentre um leque mais variado, ainda que para isso tenha de pagar mais.
A Latam captou esse desejo por mais liberdade em levantamentos internos. “Esse passageiro quer estar ‘empoderado'”, afirma Igor Miranda, diretor de marketing da Latam Brasil. “Hoje o consumidor quer ter opções e definir ele mesmo o que é melhor”.
Nesse sentido, a empresa acaba de implantar em seus voos domésticos o Mercado Latam, serviço de bordo com cardápio turbinado. E, com o maior serviço de bordo, vieram as novas tarifas.
A ideia é abraçar tanto o passageiro que faz as contas na ponta do lápis e não está interessado em milhas ou despachar bagagem, até o “heavy user”, que viaja com frequência e deseja flexibilidade e não tem medo de pagar a mais pelos serviços.
O passageiro “empoderado” também quer ter pouca interação com pessoas. Para esse público, Miranda diz que a Latam oferecerá, em breve, a opção de resolver qualquer problema do voo via smartphone. Se a caminho de Congonhas, por exemplo, você descobrir que o aeroporto foi fechado devido ao mau tempo, o aplicativo irá informá-lo da situação e apresentar opções sobre o que fazer.
Por: Guilherme Magalhães
Fonte: Viaja SP
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