Insumos
– 3 colheres (chá) de Fermento Biológico seco;
– 500gr de Farinha de Trigo;
– 6 colheres (sopa) de Açúcar;
– 1 colher (chá) de Sal;
– 2 colheres (sopa) de Manteiga;
– 2 colheres (sopa) de Gordura Vegetal Hidrogenada;
– 1 xícara de Leite;
– 3 Ovos;
– 1 colher (chá) de Essência de Panetone;
– 4 colheres (sopa) de Vinho Branco;
– 300gr de Frutas Cristalizadas;
– 200gr de Uva Passa sem semente;
– 300gr de Castanha de Caju triturada;
– Manteiga para untar;
– Farinha para polvilhar;
– Gema para pincelar.
Modo de Preparo
Misture o fermento com um pouco de farinha, água e açúcar. Cubra e deixe descansar por 15 minutos.
Em um recipiente grande, junte todos os outros ingredientes, inclusive o fermento, exceto as frutas cristalizadas, as passas e a castanha.
Misture tudo e bata até levantar bolhas. Se precisar, misture mais farinha. Cubra com um pano e deixe crescer por 40 minutos.
Depois, junte as frutas cristalizadas, as passas, a castanha e misture bem.
Coloque numa forma para panetone, untada e enfarinhada. Deixe descansar por meia hora. Enquanto isso, preaqueça o forno quente (220ºC).
Faça um corte em formato de cruz no alto do panetone, pincele com gema e leve ao forno quente por cerca de 40 a 50 minutos.
Origem do Panetone
O delicioso pão dourado, recheado de frutas cristalizadas, há tempos faz parte da tradição natalina, está presente em todas as festas e ceias de natal. Em sua forma tradicional, é um bolo de massa fermentada, feito com farinha de trigo, leite, ovos, passas e frutas cristalizadas.
O panetone foi criado na Itália e o hábito de consumí-lo nas festas de fim de ano iniciou-se em Milão, expandindo dos Alpes – no norte – à Sicília – no sul. Aos poucos passou a ser conhecido em outros países, tornando-se mundialmente conhecido.
Existem várias lendas a respeito do surgimento do panetone, porém a mais interessante e conhecida é a que aconteceu na cidade de Milão, no século XV, quando um jovem de família rica se apaixonou por uma plebeia, filha de padeiro.
O pai da moça não aceitava o namoro e o rapaz, para se aproximar da jovem e mostrar a seu pai que era uma pessoa de bem, disfarçou-se de padeiro e foi trabalhar em sua padaria como auxiliar. Passado alguns dias, resolveu criar um pão diferente, doce, misturando frutas cristalizadas.
O pão ficou conhecido por ser muito gostoso e por sua forma diferenciada, copiando a cúpula de uma igreja.
Como o pão fez muito sucesso, o jovem passou a divulgá-lo como uma invenção do Sr. Toni, o pai da moça, ficando conhecido como Pão do Toni, que em italiano é dito pane del Toni, passando à panetone. O final dessa linda história dá pra imaginar.
Hoje em dia, nas proximidades de outubro, podemos ver os supermercados e lojas especializadas atraindo os clientes com esse produto. Porém, os tradicionais estão sendo trocados pelas novidades gastronômicas, como os panetones recheados com gotas de chocolate, do tipo mousse de chocolate branco e preto, floresta negra, coca-cola, sorvete, trufas, doce de leite e goiabada, provando que é possível adaptar a invenção italiana à culinária de cada região.
Por: Jussara de Barros – Graduada em Pedagogia
Fonte: Allrecipes / Brasil Escola
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