É inquestionável que a evolução tecnológica traz inúmeros benefícios a nós seres humanos. Com as constantes automações em todas as áreas, nossa vida vai ganhando mais agilidade, mais qualidade, disponibilidade de tempo para fazermos coisas que realmente nos interessam. Especialmente no cenário atual causado pelo novo coronavírus, inúmeras iniciativas que evitam o risco de propagação do vírus vêm ganhando força no mercado e sendo muito bem recebidos pela população em geral, que tem se adaptado aos protocolos de menor contato humano possível.
E apesar dos momentos difíceis, na cabeça de empreendedores de todo o Brasil, o mundo não para. A cada dia que passa novidades aparecem mostrando que a vocação da humanidade é prosperar independente das dificuldades. E é neste sentido que o empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler, lançou a Bionicook, primeira rede de fast-food robotizada do planeta, com atendimento e preparação de lanches sem a intervenção humana.
O empresário iniciou o projeto em 2014 operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente ao mercado. “Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast-foods, mas no decorrer do tempo percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Devíamos fazer algo surpreendente, algo que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, sem perder o foco naquilo que é essencial, um lanche rápido e de alta qualidade sempre. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores“, conta Fabio.
O conceito inicial priorizava o modelo de franquias como modelo de expansão, mas isso também sofreu uma inovação enorme da Bionicook que passou a adotar o modelo de lojas próprias dando total foco no maior rendimento aos investidores. “Nossos investidores têm perspectiva de ganhos entre seis e 10 vezes o valor inicial investido num prazo de cinco anos. E estamos com captações abertas“, salienta Fabio.
E foi assim que o negócio como é hoje, começou a ganhar vida.
Após 8 anos de muita dedicação, e busca incondicional pela perfeição, o modelo de negócio chega ao Estado de São Paulo, mais precisamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no Terminal 2, em Guarulhos. “Trabalhamos duro para fazer a Bionicook atingir todos os níveis de excelência de um grande negócio. Especialmente agora em tempos de pandemia e atendendo às recomendações de segurança por conta do novo coronavírus. A Bionicook tornou-se uma opção de lanche ideal para locais de alto fluxo de pessoas. Em dezembro de 2020 apresentamos a Bionicook ao mundo na feira Gitex, em Dubai, e foi sucesso absoluto. Seremos aqui também“, afirma o executivo.
Ideia
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana. “É um fast-food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho“, conta Rezler.
O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast-food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística, por exemplo“, finaliza.
Foto Destaque: Divulgação/Bionicook
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