Que todos precisam ter uma alimentação saudável e balanceada, não é novidade para ninguém. Porém, na velhice, a atenção para a alimentação do idoso deve ser ainda maior, justamente por ser o alimento o que molda o organismo e, consequentemente, a vida das pessoas. Na velhice, muitos idosos que passaram a vida toda se alimentando mal ou relativamente mal passam a apresentar alguns problemas de saúde, em que a alimentação deve ser um ponto crítico para auxiliar na recuperação e no tratamento. A mudança alimentar, no entanto, deve ser implementada, ainda que muitos idosos enfrentem a mudança de uma maneira ruim.
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Tudo vai depender, é claro, do aconselhamento médico. Há idosos que precisam reduzir o consumo de sal por apresentarem hipertensão, por exemplo, e é uma recomendação crucial dos médicos que os pacientes com hipertensão reduzam o consumo de sal no organismo. Além do sal, muitos idosos têm dificuldade para beber água na quantidade correta, o que pode sobrecarregar os rins. No geral, toda a mudança alimentar poderá ser indicada pelos médicos para prevenir alguma doença, ou mesmo para o tratamento de outras.
As proteínas são essenciais para o corpo, principalmente no corpo dos idosos, que tendem a apresentar deficiência de vitamina B12, proveniente das proteínas (os alimentos de fonte animal são a principal fonte de vitamina B12). Sem as proteínas, as fibras dos músculos ficam mais fracas, o que pode afetar os mecanismos de movimento, além de também afetar a saúde das células. E, de um modo geral, as proteínas auxiliam diretamente no ganho de massa muscular. Esse é um dos principais problemas de saúde que indicam a necessidade de uma mudança na rotina alimentar: a ingestão de vitamina B12, proteínas e outras vitaminas, como as do complexo A e as do complexo D.
Seguindo a recomendação da dieta de um médico geriatra ou de um nutricionista, é possível determinar corretamente quais são os alimentos ideais para a reposição de vitaminas e o funcionamento dos músculos. De acordo com a Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA), a proteína traz somente benefícios para a saúde, sobretudo na massa magra do corpo e na massa muscular. Consequentemente, também afeta totalmente a massa óssea (que é normal ser reduzida, conforme o avanço da idade).
Além da alimentação, a prática de exercícios para ganhar massa muscular, em conjunto à ingestão de proteínas, potencializa o resultado nos mecanismos de movimento e ainda beneficia outras áreas do organismo, como o coração e a respiração.
Foto Destaque: Banco de imagens/iStock
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