Considerada o mal do século pela Organização Mundial de Saúde, acometendo cerca de 350 milhões de pessoas no mundo todo, a depressão é um transtorno resultante de fatores sociais, biológicos e psicológicos. Ela aparece como desânimo e perda de interesse na vida, pessimismo e falta de alegria, entre outros sintomas, mas se diferencia das tristezas que sentimos na vida cotidiana, como as que experienciamos após episódios difíceis.
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A depressão é muito mais persistente e grave, podendo acarretar uma série de desordens físicas, além de incapacitar a pessoa de realizar tarefas simples do dia a dia e se relacionar, por exemplo.
Como a doença atinge o corpo
Basicamente, o que ocorre com o corpo do indivíduo que sofre com a doença é uma oferta insuficiente de neurotransmissores como a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Em um segundo momento, alguns fatores de risco podem terminar por desencadear um quadro depressivo.
Esses fatores podem ser ansiedade e estresse crônicos, traumas físicos ou psicológicos, disfunções hormonais, luto, desemprego, entre outros. Porém a doença pode ser tratada. O tratamento é feito a partir de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, por meio de terapias, podendo ser aliado a medicamentos.
Para todos os efeitos, recomenda-se um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática de exercícios físicos. Aliás, a alimentação é uma grande aliada no combate à depressão! Isso porque ela é capaz de produzir justamente a serotonina, uma vez que o hormônio também é responsável por regular o humor e o apetite.
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A produção acontece por meio da ingestão de cofatores, que fazem a síntese do hormônio no organismo, sendo eles cálcio, magnésio, ômega 3 e ácido fólico, por exemplo. Por isso, consumir alimentos ricos nesses nutrientes pode auxiliar no combate e também na prevenção da depressão.
Escolha alimentos frescos
Deve-se dar preferência para consumir sempre alimentos frescos, como frutas, verduras e legumes, além de cereais, carnes magras e leguminosas, de maneira a criar um hábito alimentar saudável. Com isso, outros benefícios auxiliares também serão obtidos, como redução de peso e uma flora intestinal saudável.
Aliás, as bactérias boas do intestino saudável produzem e armazenam mais da metade da serotonina do organismo. Deve-se evitar bebidas alcoólicas, refrigerantes, comida processada, doces e frituras em geral, pois alteram os níveis de açúcar no sangue, desregulando a produção dos hormônios.
Folhas verdes são ricas em complexo B, principalmente em folato. A recomendação é ingerir de três a cinco porções por dia, preferencialmente de hortaliças verde-escuras. Frutas como melancia, banana, abacate e limão possuem triptofano, que auxilia na produção da serotonina. O abacate ainda é um excelente calmante.
Oleaginosas como a castanha-do-brasil possuem selênio, um ótimo antioxidante. Laranjas, goiabas, abacaxis e maçãs possuem vitamina C, que age beneficamente no sistema nervoso. Cereais como a aveia possuem vitamina E, que combate a ansiedade e o estresse. O chocolate amargo também é um excelente antidepressivo, devido à presença de feniletilamina e n-aciletanolamina.
É importante salientar que esses alimentos apenas reduzem o impacto da depressão. O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por um profissional formado em uma faculdade de psicologia ou psiquiatra.
É importante procurar ajuda sempre que necessário, praticar exercícios e manter hábitos saudáveis. Além de saborosa, uma dieta equilibrada pode trazer mais sabor para seu dia a dia e auxiliar na luta contra a doença!
Foto Destaque: iStock/Banco de imagens
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