Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, consumir leite direto da vaca é uma prática que pode trazer inúmeros problemas para a saúde das pessoas. Neste artigo, vamos abordar os perigos do leite cru e explicar por que a pasteurização é crucial para a segurança alimentar. Continue lendo para conhecer os fatos importantes sobre esse tema.
Leite Cru: Riscos para a Saúde Humana
O leite cru, aquele retirado diretamente da vaca para o copo, pode conter inúmeras bactérias nocivas para os seres humanos, como Salmonella, E. coli e Listeria. Por conseguinte, essas bactérias podem causar uma série de problemas de saúde, e, em casos mais graves, podem até levar à morte. Além disso, o consumo de leite cru pode resultar em prisão de ventre, refluxo e indigestão. Em adição a isso, em situações ainda mais preocupantes, o leite cru de animais doentes pode transmitir doenças como tuberculose e brucelose.
Proibição do Leite Cru no Brasil
Devido a esses riscos à saúde, a venda do leite cru, sem passar pelo processo de pasteurização, é proibida no Brasil desde 1969.
A Importância da Pasteurização
A pasteurização é um processo essencial. Portanto, é importante destacar que o leite é fervido e resfriado rapidamente, eliminando a maioria das bactérias e microrganismos prejudiciais. Além disso, isso ajuda a prevenir doenças e contaminações. Ao mesmo tempo, prolonga a vida útil do produto. Adicionalmente, vale ressaltar que a pasteurização não afeta a estrutura das proteínas. Além disso, não reduz significativamente a quantidade de vitaminas na bebida.
Variedades de Leite Industrializados
Os leites industrializados são submetidos a rigorosos controles de qualidade e seguem as regulamentações sanitárias vigentes. Eles podem ser classificados em três categorias:
- Leite A: Este tipo possui um padrão de qualidade superior e é pasteurizado na própria fazenda onde é produzido, evitando a mistura com leites de outras propriedades.
- Leite Intermediário: É uma mistura de leites de diferentes fazendas, podendo ser pasteurizado ou esterilizado em uma indústria.
- Leite A2: Exclusivo de vacas com o gene A2A2, esse leite apresenta características que facilitam a digestão. Seu processo de produção assemelha-se ao do tipo A.
Diferenças na Vida Útil e Processamento
Os leites pasteurizados têm validade de até 3 semanas após a produção, enquanto os esterilizados podem ser armazenados por até 6 meses. As principais diferenças entre os processos residem nas temperaturas às quais submetemos o produto. A pasteurização consiste em aquecer a bebida a 72 °C por 15 segundos e, em seguida, resfriá-lo a 4 °C. Na esterilização, aquecemos o leite a 130 °C por 4 segundos e, em seguida, resfriamos a 32 °C.
Segurança Garantida pela Anvisa
Por se tratar de produtos alimentícios, os leites industrializados precisam atender às normas estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As fábricas são submetidas a inspeções regulares realizadas por profissionais capacitados que passaram no concurso da Anvisa, assegurando assim a segurança e qualidade do produto final.
A pasteurização desempenha um papel crucial na garantia da segurança do líquido que as pessoas consomem. Para proteger a saúde e o bem-estar de todos, é fundamental evitar o consumo do líquido cru e optar por leites industrializados que seguem rigorosas regulamentações. Lembre-se sempre de escolher produtos que estejam conforme as normas da Anvisa para uma alimentação segura.
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