A verde região de La Brie, que fica a aproximadamente 28 km de Paris, é um local muito peculiar que tem uma longa história de produção de queijos. Uma das razões para a crescente importância do queijo homônimo é, além disso, a proximidade geográfica da capital francesa, que é um grande centro de consumo.

Luís XVI também teria perdido a chance de fuga ao demorar para degustar o queijo de Meaux, tipo artesanal valorizado na França.
A popularidade do queijo não se limitou à realeza: durante a revolução francesa, um deputado na assembleia declarou: “O queijo Brie, adorado por ricos e pobres, pregava a igualdade muito antes que a achássemos possível”.
Características do Queijo
Existem vários tipos desse queijo. O Brie de Meaux e o Brie de Melun possuem o rótulo de Denominação de Origem Protegida (DOP), que garante que o produto foi transformado e produzido numa área geográfica específica, respeitando a qualidade, tradição, pessoas e a identidade de seu lugar de origem, o que o torna ímpar e uma referência de qualidade, conhecida como ‘Terroir’.
Esses dois tipos de Brie marcam presença, pois escorrem para o prato quando você parte sua camada externa branca, assaltando os sentidos com seus acentuados aromas e sabores.
Outros tipos desse queijo incluem Brie Fermier, Brie de Coulommiers, Brie de Montereau e o Brie noir (envelhecido). No Brasil podemos encontrar o tradicional e o Brie au Bleu, que tem veias de mofo azul.
Receitas transmitidas há séculos, executadas de forma ancestral e industrial, originam a produção dessas iguarias.
Consumo Ideal
Entre as características do produto vale destacar a sua casca branca e macia, resultado da ação de fungos brancos. Ele é classificado como um queijo semigordo, com teor de gordura de até 35% e é rico em proteínas.
O affinage, ou seja, a cura e maturação dos queijos, torna-o tão singular. Ideal para consumo puro, em sanduíches ou como acompanhamento de frutas e vinho branco, ele resulta numa escolha sofisticada e versátil.
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